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A Mão do Diabo de JRS e Inferno de Dan Brown

por Menina ImPerfeita, Sexta-feira, 02.05.14

Até há alguns dias tinha em casa dois livros de dois autores que adoro ler: Dan Brown e José Rodrigues dos Santos. Tinha os últimos livros deles publicados em casa para ler, A Mão do Diabo (apesar de ele ter publicado mais tarde dois livros) e o Inferno. Comecei a ler os dois ao mesmo tempo. Por mais que tentem encontrar diferenças entre estes dois autores, no mínimo nestas duas obras, em particular, eu só encontrei uma grande semelhança: ambos os livros deixaram-me sentimentos controversos.

 

Comecemos pela minha opinião sobre o livro de Dan Brown, o Inferno. Quarto livro da saga de Robert Langdon. A premissa é semelhante aos outros livros dele, contudo com uma diferença neste livro. Neste livro a personagem principal não sabe o que se passou nos seus últimos dias. Apesar de a premissa ser, ao princípio interessante, acaba por se tornar entediante. As múltiplas descrições não me agarraram, o que não significa que não sejam interessantes porque são. Mas, neste livro só queria a acção, o suspense a que me habituei ao ler os livros de Dan Brown. A fórmula do professor se envolver numa encruzilhada e depois ter de descobrir o não sei o quê para se livrar de uma acusação injusta, simplesmente, na minha opinião, não funcionou tão bem como em outros livros do autor.

Concluindo, o Inferno de Dan Brown foi, literalmente, um verdadeiro inferno para acabar. Acabei-o ontem à noite e só pensava, menos dez capítulos e não se perdia nada.

A premissa da história promete ser diferente, interessante, mas acaba por não corresponder na totalidade à promessa feita.  

É interessante, mas não passa disso.

 

A Mão do Diabo de José Rodrigues dos Santos divide-se em duas partes: a primeira podia centrar-se nas longas informações sobre as origens da crise, o respetivo desenvolvimento da crise e as consequências dela no mundo e a segunda a ação em si. Por isso, a minha opinião sobre este livro também será dividida em duas partes.

Quanto à análise da crise financeira, posso afirmar que é bastante esclarecedora. Contudo a forma como é transposta na história parece que é imposta, a informação não flui na história. Os diálogos sobre a crise não são espontâneos, o que acaba por influenciar negativamente a obra. O que não significa que as informações não estejam bem estruturadas ou não sejam esclarecedoras. Todavia acredito piamente que José Rodrigues dos Santos se sairia melhor caso tivesse optado por um manual da crise, como tantas outras personalidades o fizeram.

Relativamente à acção em si, é interessante. O suspense está lá, promete e o final consegue ser surpreendente. Devo confessar que foi por este motivo que continuei a ler. No entanto estava à espera de algo diferente, queria acção mais envolvente, as informações fornecidas sobre a crise queriam que fossem fluídas e não forçadas a entrar na mente do leitor. Tal como Dan Brown, premissa prometedora, mas que acaba por desiludir.

 

E é neste ponto que me interrogo o que se terá passado com estes dois autores. Em tantos artigos que foram publicados comparando estes dois autores, tentando eleger um melhor que o outro. Contudo neste momento só consigo encontrar semelhanças, ambos escreveram uma obra que tinha tudo para ser interessante, mas que acaba por não ser. Ambos têm leitores com expetativas cada vez mais altas no que toca às próximas obras e que no fundo se sentiram defraudados. São dois livros de um grande volume, mas que sem uns quantos capítulos só teriam a ganhar. Ambos têm capas enfadonhas, que chamam pouca atenção ou não atingem o objetivo que deveria atingir junto dos leitores.

A minha questão impõe-se será que estes autores vão conseguir remediar-se com a próxima obra de ficção junto dos leitores que não ficaram impressionados com estas obras?

 

{#emotions_dlg.lips},

xoxo

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às 12:16

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1 comentário

De *Nightwish* a 02.05.2014 às 22:36

Ainda só li os dois primeiros do Robert Langdon do Dan Brown e gostei bastante, sobretudo do primeiro; nunca li nada do José Rodrigues dos Santos. Acho que com o tempo e com a fama das suas sagas, eles chegaram a um ponto em que o "normal" não chega, têm que se superar cada vez mais, e isso não é nada fácil. Mas ao mesmo tempo é inevitável chegar a um ponto em que "têm" de ser comerciais. Vamos acreditar que os seguintes vão ser melhores =) *

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