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Uma menina que defende que a perfeição está na imperfeição de cada um ;)
Olá a todos :)
Quando era pequenina tive várias fases literárias: uma das primeiras foi ou da Agatha Christie ou do Álvaro Magalhães (não me lembro qual deles descobri primeiro). Só sei que assim que li um livro de cada um destes autores fiquei viciada neles. Até hoje, leio os livros do Triângulo Jota de Álvaro Magalhães :P Depois de ler todos aqueles de que a minha biblioteca dispunha, tive que ir para outras áreas (tipo romances ou romances históricos).
Só passado uns anos é que voltei à minha fase de devoradora de livros de suspense com os livros de Dan Brown, depois com os livros de José Rodrigues dos Santos e depois fartei-me. Sim, a fórmula era sempre a mesma e eu queria algo diferente, que me agarrasse até à última página. Por sugestão do P., lá li A Sombra do Vento de Carlos Ruíz Zafón que adorei, mas lá cometi o erro de ler o seu segundo livro e foi uma desilusão total.
E depois de algumas sugestões literárias que me ocupavam por algum tempo, umas satisfatórias, outras nem por isso e após pesquisar no site da bertrand algum livro que me piscasse o olho e me dissesse: "tens de me ler", lá calhou e mais uma vez, tudo por acaso, ler o livro O Último Papa de Luís Miguel Rocha (LMR).
Quando me deram o livro na biblioteca, eu pensei: "senão gostar dele, devolto-te amanhã". Mas não devolvi, lembro-me que a sua forma de escrever agarrou-me a curiosidade de tal forma que quando descobri que vinha a Coimbra fazer a apresentação do novo livro dele, fiz uma loucura. Comprei 3 livros dele, fui à apresentação dele com o P. e pedi para ele mos autografar. Depois de assistir à apresentação dele, fiquei cada vez mais curiosa em ler o novo livro dele. Por isso, aqui vai a minha opinião :)
O novo livro de LMR é emocionante, envolvente e o final é de "cortar a respiração". A forma como apresenta as personagens neste livro e como as interliga com a história só abre a curiosidade do leitor, levando a que o mesmo não consiga largar o livro, até acabar de ler a história. Só tenho um pequeno defeito a apontar, no princípio os nomes italianos podem confundir um pouco mais, devido à semelhança. Fora isso, a história, que é baseada em factos reais e comprováveis, relata uma bonita convivência de duas personagens, mesmo que as mesmas tenham direito a poucas páginas no livro (acabam por ser as mais empolgantes de toda a história). Contudo, para mim, o melhor (fora essas páginas) foi mesmo o final, por uma simples razão: ele surpreendia o leitor, sempre que o leitor pensava o que se ia passar a seguir. E é isto que faz com que o livro dele seja considerado um bom thriller. Apesar da linguagem utilizada no livro poder ser considerada simples, desengane-se quem pense que não precisa de estar com atenção. Precisa porque caso contrário não conseguirá acompanhar o raciocínio do autor que a meu ver é uma das mais-valias da sua escrita. Ah, na apresentação do livro dele, caí na tentação de perguntar, como tinha acesso a tanta informação sobre o Vaticano: para além de ler imensos documentos sobre o assunto, também tem acesso a fontes dentro do próprio Vaticano. Por isso, não se iludam, ele sabe do que fala, não é só mais um autor a "fingir" que sabe imenso sobre o Vaticano, quando não sabe. Ele sabe, trust me :)
Quem estiver à procura de um bom thriller e ainda mais escrito por um português, não hesite e leia este livro de LMR. Não se vai arrepender.
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Não sou grande fã da Pandora, confesso. Mas há uma...
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Força miúda!! Voltei de propósito para te mandar f...
Bom ano!Os anos de transição são duros mas são ao ...