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Uma menina que defende que a perfeição está na imperfeição de cada um ;)
Bom dia a todos :)
Esta semana vai ser recheada de posts sobre atualidade política e social, como já devem ter reparado pelo post anterior. I can't help it. Como já referi é um dos meus interesses desde sempre. Parece-me que existe sempre algo a dizer sobre estes assuntos, além disso a semana passada foi rica neste área e eu tenho que opinar porque há atitudes que me transcendem.
O tema de hoje é sobre a liberdade de expressão, até que ponto ela deve ser tolerada ou censurada? Qual é o limite da liberdade de expressão?
Sempre me ensinaram desde pequenina que a minha liberdade acabava onde começava a da outra pessoa. A moral da história tinha que respeitar os outros, para ser respeitada. Tinha liberdade para dizer o que achava, mas deveria ter em conta as opiniões dos outros, mesmo que não concordasse com elas, deveria aceitá-las já que só poderia haver um debate saudável se as opiniões fossem aceites de igual modo.
Já há uma semana, ou mais, que anda a circular um vídeo no youtube sobre a religião islamita, segundo na opinião de muitos a ridicularizar esta religião. Acho esse tipo de atitude e quem apoia este género de atos, simplesmente ridículo, cobarde. O princípio de qualquer religião, que não seja interpretada de forma extrema (quer seja a católica, a muçulmana, outra qualquer), é o bem ao próximo, a união das pessoas, a paz interior, praticar o bem e não o mal, aceitar o diferente. Apoio as manifestações que se seguiram a este vídeo têm toda e qualquer legitimidade para o fazer. Apesar desta legitimidade, não têm o direito de tirar a vida a uma pessoa só porque é um símbolo do país inimigo. Não têm esse direito, isso está errado e em qualquer estado de direito existe um nome vulgar para isso, crime. A morte do embaixador dos EUA e de mais algumas pessoas constitui um crime, foi um assassinato.
Muitos árabes pediram desculpas por essa atitude, não querem ser vistos como extremistas. Para mim não são extremistas, extremistas são as pessoas que se aproveitam da religião para tirarem proveitos próprios (sejam eles económicos, sociais ou mesmo políticos).
O ministro da defesa paquistanês já ofereceu uma recompensa pela "cabeça" do realizador. Acho isto incrível, como é que a morte de uma pessoa vai trazer paz às outras? Estamos a falar de uma pessoa que realizou um filme, muito possivelmente do ponto de vista radical. A morte dele não vai apagar o vídeo já divulgado, por muito que seja bloqueado por vários países árabes. Esta oportunidade deveria servir para reverem as leis e os comportamentos. Ensinarem às pessoas que o extremismo religioso só traz consequências negativas. Deveríamos aprender com estas acções e não a incitarmos a mais episódios de violência, em que quem sofre mais são os inocentes que não possuem capacidades para se defenderem.
Infelizmente não foi só o ministro paquistanês que tirou proveito político desta situação. Após a divulgação do vídeo, uma revista francesa, bastante conhecida pela sátira (religiosa, política, you name it), fez uma capa alusiva ao vídeo.
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Não sou grande fã da Pandora, confesso. Mas há uma...
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