Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Uma menina que defende que a perfeição está na imperfeição de cada um ;)
"Há um velho provérbio de que gosto particularmente. diz que o véu que nos esconde o futuro é tecido por um anjo da misericórdia. Infelizmente, não há nenhum véu que nos consiga proteger do passado. Está cheio de fantasmas. Os fantasmas daqueles que amávamos. Os fantasmas dos nossos inimigos. Estão sempre connosco. Estão connosco agora mesmo - afirmou ele. Os seus olhos azuis remelosos perscrutaram a minúscula cozinha por um momento e pousaram novamente em Gabriel. - Talvez seja melhor deixarmos o passado sossegado. Melhor para Nadia. Melhor para ti.
(...)
O véu que escondia o futuro tinha sido rasgado ao meio. Viu uma linda mulher de cabelos escuros a atravaessar o pátio de entrada de um château a norte de Paris. E um velho sentado, sozinho, num apartamento de Montmartre, a preocupar-se de morte."
(págs. 165 - 167 in Retrato de uma Espia, Daniel Silva)
,
xoxo
Olá a todos :)
A maratona literária acabou na sexta. Por motivos pessoais, a minha disposição e a minha cabeça estavam demasiado longe para serem capazes de estarem focados nas histórias dos livros escolhidos. Contudo, isso ainda consegui ler alguns contos do livro que estou a ler de momento. O livro chama-se A Rapariga que Inventou um Sonho de Haruki Murakami.
Bom dia :)
Encontrei este texto no twitter da jornalista da Alberta M. Fernandes. Foi um texto escrito pelo próprio Brad Pitt sobre a sua mulher, a não menos famosa, Angelina Jolie. O conteúdo do texto é simplesmente maravilhoso e deve ser lido por todos os casais (leitura obrigatória). Leiam juntos e reflitam e lembrem-se que "a mulher é o reflexo do seu homem", citando o próprio Brad Pitt.
""A Mulher é o reflexo do seu Homem "
“A minha mulher adoeceu. Estava constantemente nervosa por causa dos seus problemas no trabalho, vida pessoal e das suas falhas e problemas com os nossos filhos. Perdeu cerca de 13 quilos e pesava pouco mais de 40 quilos aos 35 anos. Ficou demasiado magra e chorava constantemente. Não era uma mulher feliz. Tinha dores de cabeça constantes, dores no peito e tensão muscular nas costas. Não dormia bem, adormecia somente de madrugada e cansava-se muito durante o dia. A nossa relação estava à beira da rutura. A sua beleza começava a abandoná-la. Tinha papos debaixo dos olhos, andava sempre desgrenhada e parou completamente de cuidar de si. Recusava trabalhar no cinema e rejeitou vários papéis. Perdi a esperança e pensava que nos divorciaríamos em breve…
Foi então que decidi tomar algumas medidas. Afinal, eu tenho a mulher mais bonita do mundo. Ela é a mulher ideal para metade dos homens e mulheres do planeta e eu era o único a ter o privilégio de adormecer ao seu lado e de poder abraçá-la. Comecei a mimá-la com flores, beijos e muitos elogios.
Surpreendia-a e tentava agradá-la em todos os momentos. Enchi-a de presentes e comecei a viver apenas para ela. Só falava em público a seu respeito e relacionava todos os assuntos com ela, de alguma forma. Elogiei-a a sós e em frente a todos os nossos amigos.
Podem não acreditar, mas ela começou a renascer, a florescer… Tornou-se ainda melhor do que era antes. Ganhou peso, deixou de andar nervosa e ama-me ainda mais do que antes. Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente. E então percebi: ‘A mulher é o reflexo do seu homem’”.
Brad Pitt
( texto publicado na revista americana “I...dentity Magazine”, sob o título “Um Segredo de Amor”)"
Não encontrei o texto original na revista I...dentity Magazine, contudo encontrei o texto em inglês num blog aleatório. Se alguém o preferir ler o texto em inglês, aqui fica um dos muitos links disponíveis na net. LINK
xoxo
Bom dia a todos :)
Hoje venho-vos recomendar uma trilogia juvenil escrita pela Susan Collins, Os Jogos da Fome. É um trilogia com pés e cabeça, ou seja, evolui de forma lógica e estruturada. Os três livros são narrados na primeira pessoa (algo que só vão entender no final do 3º livro). Cada livro tem um nome diferente, os nomes dados em português são Os Jogos da Fome; Em Chamas e a Revolta. No primeiro livro é descrito a situação pós-apocalíptica em que a população do Capitólio e dos Distritos vivem. A relação de dominador e dominado está bem patente em todo os livros, não há dúvida nisso.A descrição é formidável e a autora consegue transmitir muito ao seus leitores aquilo que as suas personagens sentem relativamente ao público que assiste e aplaude aquele espectáculo desumano que são os Jogos da Fome. Para o Capitólio não pode existir alterações por parte dos concorrentes, muito menos vontade própria. E se houver deve ser para entreter o público do Capitólio. Todavia quando existe vontade própria, tudo muda e de repente o Capitólio vê-se frente a uma ameça que pensava que nunca mais poderia existir, a do motim. E por mais que o motim tente ser contido, menos bem sucedidos os personagens principais conseguem ser. É nesta situação que o segundo livro começa. Os concorrentes alterarm as regras do jogo e agora? Como vão conseguir sobreviver num mundo de falsidades e de máscaras? Como vão conseguir proteger as pessoas que mais amam? Só lendo o terceiro livro é que vão conseguir respostas às perguntas colocadas.
Esta trilogia é muito mais do que um romance, muito mais do que uma história de acção. Este livro questiona as atitudes das pessoas quando elas estão na posição dominante e a forma como se comportam para atingirem os seus fins. Pergunta como essas mesmas pessoas que estão habituadas a ter tudo reagem quando não têm nada. Como reagem as pessoas que estão habituadas a não ter nada a terem tudo? Reagem da mesma maneira que as pessoas que foram uma vez dominantes? Será que alguma vez a sociedade aprenderá com os seus erros?
"Porque o que é que aconteceria se ninguém assistisse aos jogos?" (Frase retirada do 1º livro, Susan Collins)
Aqui ficam algumas citações do último livro. Não vejam caso, caso ainda não tenham lido.
Quem já leu, gostou ou nem por isso?
Comentem ;)
xoxo
Olá a todos :)
Deparei-me com este texto à tarde e gostei tanto dele que decidi partilhar com vocês.
"Ela disse-me “gosto de loosers”, mais depressa irei para a cama com alguém que nunca foi, do que com alguém que está habituado a fazê-lo. “ Gosto de loosers” repetiu “de que importa mostrar o meu íntimo a quem já o vulgarizou por ver tantas vezes”. E de repente, fiquei a pensar nisto, a escrever sobre isto e a dedicar-me intimamente a isto, como já fiz tantas vezes.
Esta miúda gosta de “loosers” mas a verdade é que a sociedade fareja “winners”. Deixando os estrangeirismos, só os vencedores vencem, só os perdedores perdem. Lili Caneças não o diria melhor. Diz-se que a derrota pode chegar à vitória, mas poucos são os que pensam justamente no sentido oposto. E é uma pena. A grande vantagem da derrota em relação à vitória, é a expectativa que criamos em relação a cada uma delas. Quando alguém nos habitua a vencer, podemos ter expectativa sim, mas nunca a suficiente para ficarmos desiludidos com ela. Não venceu desta vez, mas vencerá da próxima, dirão. Quando alguém nos habitua a perder, a vitória saberá de uma forma diferente, pois ao não termos expectativa, tudo nos saberá a sobremesa deliciosa que não estávamos à espera.
Daí que, tal como esta miúda, goste tanto de quem falha, de quem perde, pois quem sempre perde chegará a um dia em que vencerá de forma heróica, e quem sempre vence, não tenham dúvidas, um dia, perderá de forma histórica.
Humorista."
Gostei particularmente da última parte, aquela que está em negrito que é da minha responsabilidade. Neste momento, sinto-me uma loser devido a determinados acontecimentos, mas quando eu vencer (porque estou convicta) que esse dia chegar, vou saborear a minha vitória, e passo a citar, "de forma heróica".
xoxo
Olá a todos :)
Quando era pequenina tive várias fases literárias: uma das primeiras foi ou da Agatha Christie ou do Álvaro Magalhães (não me lembro qual deles descobri primeiro). Só sei que assim que li um livro de cada um destes autores fiquei viciada neles. Até hoje, leio os livros do Triângulo Jota de Álvaro Magalhães :P Depois de ler todos aqueles de que a minha biblioteca dispunha, tive que ir para outras áreas (tipo romances ou romances históricos).
Só passado uns anos é que voltei à minha fase de devoradora de livros de suspense com os livros de Dan Brown, depois com os livros de José Rodrigues dos Santos e depois fartei-me. Sim, a fórmula era sempre a mesma e eu queria algo diferente, que me agarrasse até à última página. Por sugestão do P., lá li A Sombra do Vento de Carlos Ruíz Zafón que adorei, mas lá cometi o erro de ler o seu segundo livro e foi uma desilusão total.
E depois de algumas sugestões literárias que me ocupavam por algum tempo, umas satisfatórias, outras nem por isso e após pesquisar no site da bertrand algum livro que me piscasse o olho e me dissesse: "tens de me ler", lá calhou e mais uma vez, tudo por acaso, ler o livro O Último Papa de Luís Miguel Rocha (LMR).
Quando me deram o livro na biblioteca, eu pensei: "senão gostar dele, devolto-te amanhã". Mas não devolvi, lembro-me que a sua forma de escrever agarrou-me a curiosidade de tal forma que quando descobri que vinha a Coimbra fazer a apresentação do novo livro dele, fiz uma loucura. Comprei 3 livros dele, fui à apresentação dele com o P. e pedi para ele mos autografar. Depois de assistir à apresentação dele, fiquei cada vez mais curiosa em ler o novo livro dele. Por isso, aqui vai a minha opinião :)
O novo livro de LMR é emocionante, envolvente e o final é de "cortar a respiração". A forma como apresenta as personagens neste livro e como as interliga com a história só abre a curiosidade do leitor, levando a que o mesmo não consiga largar o livro, até acabar de ler a história. Só tenho um pequeno defeito a apontar, no princípio os nomes italianos podem confundir um pouco mais, devido à semelhança. Fora isso, a história, que é baseada em factos reais e comprováveis, relata uma bonita convivência de duas personagens, mesmo que as mesmas tenham direito a poucas páginas no livro (acabam por ser as mais empolgantes de toda a história). Contudo, para mim, o melhor (fora essas páginas) foi mesmo o final, por uma simples razão: ele surpreendia o leitor, sempre que o leitor pensava o que se ia passar a seguir. E é isto que faz com que o livro dele seja considerado um bom thriller. Apesar da linguagem utilizada no livro poder ser considerada simples, desengane-se quem pense que não precisa de estar com atenção. Precisa porque caso contrário não conseguirá acompanhar o raciocínio do autor que a meu ver é uma das mais-valias da sua escrita. Ah, na apresentação do livro dele, caí na tentação de perguntar, como tinha acesso a tanta informação sobre o Vaticano: para além de ler imensos documentos sobre o assunto, também tem acesso a fontes dentro do próprio Vaticano. Por isso, não se iludam, ele sabe do que fala, não é só mais um autor a "fingir" que sabe imenso sobre o Vaticano, quando não sabe. Ele sabe, trust me :)
Quem estiver à procura de um bom thriller e ainda mais escrito por um português, não hesite e leia este livro de LMR. Não se vai arrepender.
Bom dia :)
Alguém vê Homeland? Confesso que os 2 primeiros episódios da primeira temporada são chatinhos, mas depois a série lá fica interessante, lá entre o 3º e o 5º episódio.
??????????
Não sou grande fã da Pandora, confesso. Mas há uma...
Ainda só li os dois primeiros do Robert Langdon do...
Força miúda!! Voltei de propósito para te mandar f...
Bom ano!Os anos de transição são duros mas são ao ...