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Uma menina que defende que a perfeição está na imperfeição de cada um ;)
Bom dia a todos :)
Hoje vou-vos falar do meu (antigo) fascínio e admiração por uma personagem histórica. É mulher, foi muito poderosa durante a época em que viveu. Viveu num dos países que tenho que visitar antes de morrer, no Egipto. Bateu o pé contra os homens mais poderosos da sua época, primeiro contra o próprio irmão e contra o Imperados César Augusto (anteriormente conhecido por Octávio). Envolveu-se, de forma romântica, com os dois homens mais poderosos do mundo, antes de César Augusto alcançar o seu poder por completo, estou-me a referir como é lógico a César e a Marco António. Foi fonte de inspiração de diversas peças de teatro, de filmes para cinema. Aliás, Shakespeare dedicou uma obra ao amor dela e de Marco António e celebrou Elizabeth Taylor no filme em que ela protagonizou a personagem a que me estou a referir.
Estou a falar, pois claro, de Cleópatra, a última faraó do Baixo e do Alto Egipto.
Desde pequena que sou fascinada pela história de Cleópatra. Sem conhecer muito bem como tudo se passou, sempre admirei a forma como lutou contra os romanos, tanto a nível político, como militar. Não se deixou derrotar, sem antes primeiro lutar. Fez tudo o que foi preciso para defender a independência do seu país e a liberdade do seu povo. Simplesmente admirável e tocante!
A pouca informação que tenho sobre ela é de um livro que li em pequena sobre a sua história. Nunca percebi bem o porquê de nunca confiar, totalmente, em tudo o que estava lá escrito. Não é que depois de ler esta trilogia e a nota escrita pela própria autora, sem saber, tinha razões para não acreditar no que tinha lido quando era pequena. Passo a explicar, esta autora (Margaret George, autora da trilogia As Memórias de Cleópatra) passou 4 anos a investigar e a recolher a documentação necessária para escrever este romance histórico. Para além disso, realizou algumas viagens para conseguir descrever melhor os sítios por onde Cleópatra passou durante a sua vida (nomeadamente a Roma, a Israel, a Jordânia) e visitou em inclusive por inúmeras vezes o Museu Britânico. Naturalmente, na nota final alerta para os factos narrados que são baseados em acontecimentos reais e para os quais ela teve que apelar à sua imaginação.Nesta nota final também alerta de que a maioria do que sabemos sobre esta época é baseada, muitas vezes, nas mentiras e boatos espalhados pelos romanos da altura em questão. Aliás, muitos historiadores modernos não acreditam nalgumas teorias da altura, como por exemplo Cleópatra era detentora de uma grande beleza e não de uma beleza comum, como muitos interpretaram. Todavia existem mistérios que até hoje permanecem por resolver, como por exemplo o plano elaborado para inserir o cesto de figos com as cobras no mausoléu.
Se antes era uma admiradora desta personagem, depois de ler esta trilogia fiquei ainda mais. Tenho uma grande apreciação por mulheres fortes, principalmente, quando se reflectem na sua inteligência e espírito, como é o caso da Cleópatra. Quando era pequenina, sonhava que quando fosse grande que gostaria de ser como ela, de ter a sua esperteza, a sua força, a sua beleza, porque não? Uma menina já não pode sonhar? :P Sem dúvida que um dia terei que visitar este país e quiçá experienciar um pouco do que uma das minhas heroínas experienciou quando era viva. :)
Como podem imaginar, adorei ler esta trilogia. O estilo da autora seduziu-me por completo, da mesma forma como a Cleópatra seduziu os romanos e os seus inimigos :P Como é óbvio li a tradução e não o texto original. No entanto, o tradutor fez um excelente trabalho em captar o estilo da autora. :)
Por isso, quem precisar de uma sugestão de leitura, aqui fica uma. É um romance histórico, longo, com três volumes, mas que valerá a pena ;)
xoxo
"Ah, ele estava simplesmente zangado - é o que dizemos a nós mesmos quando alguém diz alguma coisa e mais tarde pede desculpas. Mas uma palavra, uma vez dita, permanece para sempre; para manter a paz fingimos esquecer, mas nunca esquecemos. É estranho que uma palavra dita possa ter um poder tão duradouro, quando as palavras entalhadas em monumentos de pedra desaparecem apesar de todos os nossos esforços para serem preservadas. Aquilo que perdemos persiste, alojado na nossa mente, e aquilo que gostaríamos de guardar é perdido para a água, as traças, o musgo." (pág. 185)
Escrito por Margaret George; Publicado por Chá das Cinco; Traduzido por Sérgio Gonçalves.
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Não sou grande fã da Pandora, confesso. Mas há uma...
Ainda só li os dois primeiros do Robert Langdon do...
Força miúda!! Voltei de propósito para te mandar f...
Bom ano!Os anos de transição são duros mas são ao ...