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Uma menina que defende que a perfeição está na imperfeição de cada um ;)
Como perdoar-me? Como esquecer as minhas fraquezas, as minhas desmotivações e voltar a ter força, a determinação, a coragem que tinha antes de começar a "minha tortura académica"?
É que não consigo. Não consigo alterar este estado de espírito, não consigo explicar esta minha importência, não consigo explicar o porquê de ficar com má-cara ou com lágrimas nos olhos. Só quem passa por isto é que entende. Sim, existem aqueles que fazem isto à primeira, o pior é quem não faz.
Adorava não desiludir mais uma pessoa com este assunto, mas parece que já vou tarde.
É que não perimto a mim própria desistir, mas também não consigo continuar. Sinceramente, odeio estar neste limbo.
Força, coragem e determinação venham ao meu encontro, pff...
Talvez quando isto acabar, eu consiga perdoar-me a mim própria o facto de ter perdido tanto tempo nisto...
Talvez, quem sabe?!
Já passou um mês. Passou e parece que não se deu por isso. Começo a julgar que os vivos dão pouco, mas mesmo pouco valor, ao tempo. Aliás, vou reformular: dão pouco valor à forma como vivem o tempo. Nós, os vivos, que estamos sempre a medir quantos minutos faltam, quantos dias restam para tal acontecimento e quando alguém morre isso muda.
No dia em que tal acontece, tenho a sensação que o mundo pára. Perde-se a noção do tempo. Só reparo que o tempo passa porque a tarde dá lugar à noite e a noite à manhã. Contudo após o funeral, parece que volta tudo ao normal para as pessoas fora do círculo intímo da pessoa falecida. Não significa que não sofram, mas a dor não é a mesma. Nunca é. Cada um vive a dor, a saudade à sua forma.
Já passou um mês e eu esqueci-me. Só, hoje, é que me lembrei. Será que isto faz de mim uma má sobrinha? Se calhar aos olhos de muitas beatas, sim. Será que isso significa que eu já o esqueci? Obviamente que não. Ele fez parte da minha vida, viu-me crescer. O destino quis que eu nascesse no mesmo dia que ele, dia 9 de maio. Ele dizia sempre que eu era responsável por fazê-lo mais velho. E eu ria-me, e ele também. Pode ter feito muita coisa má, fez também coisas boas, era o meu tio. Não merecia o fim que teve, aliás ninguém merece um fim como aquele.
Oficialmente, tenho dois tios, mas um não conta. Um não quer saber de mim e eu simplesmente, retribuo o amor. Na prática só tenho um. Coisas da vida.
O tempo, esse não importa. Quando morremos, o tempo deixa de ter importância. Deixa de importar quantos dias, quantos minutos faltam. O que não foi feito, dito, que tivesse acontecido, não é?
Morreu no dia 18. Este dia representa alegria e tristeza para a minha família. Foi neste dia que nasceu a minha menina (sobrinha/afilhada), mas também foi neste dia que a minha avó e tio faleceram.
Será que o próximo dia 18 será motivo de celebração ou de luto?
Ontem à noite chorei. Chorei de frustração, chorei de saudades, chorei por me sentir fraca. Chorei, faltou-me o ar, precisei de açúcar para acalmar o meu cérebro e depois de comer algo substancial para satisfazer o meu estômago. Chorei, fiquei com sono, adormeci. Acordei há horas, mas só agora sinto que estou calma. Normalmente ligaria para a M. e ela como sempre me acalmaria. Ela é o meu calmante. Desde que estou com o P., ele passou a ser o meu calmante, mesmo que não se aperceba disso.
Ouviu, mimou.me à distância, ofereceu-me o possível á distância.
E quando penso que era suposto não estarmos juntos, dá-me vontade de rir.
Existem pessoas que entram na nossa vida para nunca mais sair. Entram sorrateiramente, sem nós darmos por isso. Primeiro pedem o contacto, depois começa-se a falar todos os dias. Discute-se a possibilidade de visita, inviável. As saudades começam a aparecer lentamente e com elas as lágrimas. O primeiro "gosto de ti" aparece discretamente para nunca mais desaparecer. Nunca pensei que ele ficasse. Ele ficou. Ele mostrou-me o que significava amar alguém, aos poucos. Ele entende-me. Ele ficou, quando muitos outros se foram. Ele relembrou-me o meu valor enquanto mulher. Existem pessoas que entram na nossa vida e sem saberem, convencem-nos a sermos melhores pessoas.
Existem pessoas que entram na nossa vida, fazem-nos sentir as melhores pessoas e depois dão-nos um chuto no cu. Estas pessoas passam na nossa vida e mostram a merda que podem ser,para que quando pessoas como o P. entram na nossa vida, nós lhe possamos dar o devido valor.
Eu tenho o P. e desde que ele entrou na minha vida, ela não tem sido a mesma, tem sido bem melhor, mesmo quando a luz ao fundo do túnel parece estar bem longe. Obrigada por existires na minha vida. ♥
E um dia, vamos estar lado a lado e juntos vamos dizer: "Screw you 900 km".
tq,P.
Bom dia.
Este post era para ser escrito ontem à noite, enquanto a minha raiva ainda se encontrava no auge. Adormeci ou perdi a vontade, ou então as duas coisas, já não me lembro. Irrelevante para o que vou dizer a seguir. OS paralelismos familiares existem, aliás sempre desconfiei que existiam, só não tinha provas irrefutáveis. Vou agora apresentar os dados para a minha argumentação. Em minha casa existem 5 gerações (inclui-se o meu avô e a minha sobrinha, ambos importantes para a apresentação dos dados).
Quando a minha mãe era mais nova do que eu e queria ir dar a sua volta, tinha de mentir ao meu avô. Ele achava que a sinceridade era um erro e tinha de recompensar a minha mãe no devido sentido. (Nada mais errado!). Estou-me a lembrar num dos exemplos, em que a minha mãe já tinha 17/18 anos (ou seja perto da maioridade legal, mas naqueles tempos década 60/70, isso era irrelevante). Lembro-me que quando a minha irmã tinha a mesma idade que a minha mãe ou até um pouco mais velha, mais uma vez a história repetiu-se, mentia ou omitia grande parte das coisas ao meu pai. Curiosamente, nem ela, nem a minha mãe tinham esse comportamento com a respetiva mãe.
Eu vou pelo mesmo caminho. A minha mãe sabe sempre para onde vou e com quem vou, o meu pai não. Ao meu pai só conto na véspera ou no próprio dia, à minha mãe conto com semanas ou dias de antecedência.É triste que eu tendo a idade que tenho, ter de recorrer a estes estrategemas só porque ele não aceita que eu para além de estar a concluir um trabalho académico (com atraso, ok! faço mea culpa.), mas que tenha um pouco de vida social. É preferível mentir, não é? (#sarcasmo) NÃO É!
Contudo, as semelhanças não acabam aqui.
Na minha família, aspetos como orgulho, teimosia, egoísmo parecem ser chaves para se poder fazer parte, sobretudo se for o candidato foi do sexo masculino. Já no que toca ao sexo feminino, para além das 3 características acima citadas, tenho de incluir respondona, resmungona, alvos-preferidos-para-descarregar...
A minha sobrinha é parecida com a minha mãe, no que toca ao ser respondona e quanto mais a chateiam, mais ela responde.
Eu sou como o meu pai, orgulhosa e teimosa, mas ao contrário do que ele diz e pensa, eu sei quando tenho razão e não tenho. Ele não e não admite.
A minha sobrinha e eu somos (super) parecidas numa coisa, teimosas e donas da razão. Basicamente, não podia ser minha sobrinha, senão fosse assim.
A minha irmã é como o meu pai, exagerada, fala pelos cotovelos. Ao passo que aguento isto na minha irmã, no meu pai não aguento.
Do meu avô puxei o gosto pelo futebol e já estou como ele (e como a minha avó criticava isso). Passo a explicar: primeiro ele só via os jogos do sporting, eu os do benfica. Depois passou a ver também os da selecção, eu idem aspas. Depois ele lá começou a acompanhar a 1ª liga, ora eu também. Então como iríamos discutir os dois futebol, senão soubessemos o que se iria passar na próxima jornada?
Isto tudo para dizer que os homens lá de casa (à excepção do meu cunhado que, por vezes, mais parece um diplomata entre aqueles dois egos) tiram do sério as mulheres lá de casa. Só eles é que importam, só eles é que têm razão, só eles é que sabem, os outros (as mulheres) que se fodam... Sim, é mesmo esse o termo. (não estou a incluir o meu cunhado nesta última frase).
É triste ver que são dão valor aos de fora, é triste nós sermos obrigadas a mentir ou a omitir parcialmente a verdade só porque eles não sabem fazer outra coisa que não olhar para o umbigo deles. É pena que não seja também o umbigo deles a tratar deles e cuidar deles...Pois, isso já somos nós que fazemos.
A minha mãe diz que é da geração deles, eu não digo o contrário. Só pergunto e afirmo duas coisas:
1º Porque é que a minha mãe também não é como as mulheres da geração dela? Porque é que ela é diferente, no bom sentido (e é o nosso orgulho/pilar)?
2º O problema não está na geração, está no feitio e no egoísmo.
#É só isto...
xoxo
p.s. agora lembrei-me deste provérbio: todos diferentes, todos iguais, não é?
Olá.
Hoje é domingo e mais uma vez, levei na cabeça. O meu pai lá decidiu dar "mais um ar da sua graça" por causa do projeto. Ele pode achar lá no fundo que está ajudar ao dar-me na cebça, mas não ajuda. Não é assim que funciono. Ele decidiu que atirar-me à cara aquilo que já fez a nível académico era uma boa solução, não foi. Cada vez percebo mais quando a minha mãe me conta como era a relação dele com os meus avós e percebo porque ele é assim comigo e antes com a minha irmã. Não havia nenhuma relação entre eles. Nenhuma do género que a minha mãe tem com as suas filhas. E acreditem que a minha mãe podia ter escolhido ser uma pessoa má, sentida, de má com a vida, mas decidiu que ia ser uma mãe que as suas filhas mereciam. E é por isso que as suas filhas fazem de tudo para ver a mãe feliz. Sinto-me triste porque ele não percebe que me está a perder aos poucos, que cada vez mais só lhe conto o que se passa na minha vida "por obrigação" e isso não é bom. Por vezes, admito que sinto uma pontinha de inveja da relação que algumas amigas minhas têm com os pais porque eu também gostaria de ter uma assim com ele. Mas é impossível e já me deixei de sentir culpada por querer sair de casa, assim que sair de casa. Amo a minha mãe, mais que tudo, mas neste ponto vou ser egoísta e vou pensar em mim e na minha sanidade mental.
Só de pensar na possibilidade em não estar com o P. este verão, até me vêem as lágrimas aos olhos. Diz que fez tanta coisa aos 50 anos e fez e não foi fácil. Mas fez porque quis, ninguém lhe pediu. Por isso, não me atire isso à cara, eu também não lhe atiro à cara, aquilo que já fiz na vida. Mas, lá está, dele não vou esperar muito mais.
Disse-me que está a ficar desiludido comigo, só me apetecia dizer-lhe que também estou desiludida com ele pelo pai que é.
Só isto...
xoxo
Eu penso e volto a pensar. Devo escrever ou não? A resposta acaba por ser sempre a mesma, devo, caso contrário dou em louca. O texto que se segue é da minha total responsabilidade, tal como a sua falta de nexo.
Vou falar sobre o tudo e o nada. O tudo que me apoquenta e o nada que é a resposta que dou quando me perguntam, passa-se alguma coisa? Vou falar sobre a necessidade de ter paz e confusão e da minha pouca ou muita necessidade de extremos não me deixar decidir se quero isto ou aquilo e, no fundo, as decisões, as mais fúteis, que eu tomo no dia-a-dia dependem se acordo bem ou mal disposta. E se acordo bem ou maldisposta, o problema seria só meu, mas não é porque quando estou bem-disposta convivo com outras pessoas, os amigos, e quando estou maldisposta, os tais amigos, querem saber o que se passa. Mas por vezes não se passa nada e por vezes passa-se tudo e eu não consigo explicar por A mais B o que se passa, sem me embrulhar toda e ou me dar vontade de chorar de tão ridículo que é o nada ou de rir de tão deprimente que é o tudo. O que fazer? Não sei, que teimoso é o meu cérebro que teima saber tudo o que me coração quer fazer. Por vezes ele não quer fazer mesmo nada, não é o nada do verbo nadar, deixem-no estar descansado que ele é muito bonito na teoria, mas na prática dá barraca. Dá tanta barraca como este texto que estou a escrever para mim, mais uma vez não se passa nada, quando na verdade se passa tudo. Podia dizer que era das hormonas, mas não é. Também não é do tempo, se bem que este influencia e não é o pouco a que o nada e o tudo se encontrem mais vezes do que é desejável. Vou falar sobre a minha pouca vontade de chorar quando digo que está tudo bem e da minha vontade de rir quando digo que não se passa nada. Já me estou a repetir, eu sei. Influências de Dafoe, que querem! (Sim, eu sei modéstia à parte). Vou falar sobre o que realmente me levou a escrever este conjunto de frases que não sentido nenhum ao contrário do que o Dafoe fazia (se bem que lá pelo meio, umas personagens viviam num capítulo, quando já estavam mortas noutro, enfim...). Vou falar sobre questionar o inquestionável, sobre a fraca capacidade do ser humano em querer ser feliz e fazer por isso. Vou falar sobre o ser humano ser burro e em vez de ficar quieto, só querer fazer coisas que não deve. Vou falar sobre a diferença ou melhor a distância entre o querer e o poder. Vou falar sobre isto e aquilo. Vou falar sobre aquilo que sinto e não sinto. Vou falar de tudo aquilo que imaginam e de tudo aquilo que gostariam de imaginar, mas têm vergonha. Vou parar de escrever que os dedos já me doem. (pausa) Vou isto e vou aquilo. Vou chorar e vou rir e no entretanto vou tentar ser feliz por aqueles que não podem ou não querem porque a distância entre o querer e o poder é pequena, mas existe. Vou aceitar que nem tudo o que queremos, pode ser concretizado. Vou falar sobre a necessidade de todos quererem dar uma opinião sobre isto e aquilo e ninguém lhes ter pedido coisa alguma. Vou falar sobre mim, mim e mim porque o blog é meu e de momento vou ser fútil e egoísta porque se eu não me preocupar comigo, mais ninguém o fará...Não se preocupem que não acrescento mais nenhum porque, seria abuso e eu não gosto de abusar da paciência dos outros, mas os outros gostam de abusar da minha paciência e de me roubarem a paz que um dia eu tive e eu hoje não sei o que é...Vou falar sobre uma vida que eu imaginei e que não é mais minha. Vou falar sobre as aventuras que leio e que gostava de viver. Vou falar do meu sorriso que só é sincero para quem eu quero e não peçam sorrisos forçados que saem todos falsos, mesmo parecendo verdadeiros. Se é para sorrir, que seja com vontade. Se é para amar, que seja com gosto. Porque (ops, voltaram!) amar não é fácil. Gostar é, amar não. Dá trabalho, é preciso uma pessoa dedicar-se à outra, sem esperar nada em troca. Amar é aguentar ou suportar defeitos pouco fáceis de aturar, mas que são aturáveis se forem com gosto. Amar é o que vocês quiserem e que eu quiser...Gostar, também, pouco utilizado, mas preciso. Senão, o que se diria aos amigos que nos aturam quer estejamos de bem ou de mal com a vida? Já não sei onde ia, para onde vou...só sei o que um dia eu sonhei para mim, mais uma vez só para mim (egoísmo sempre presente) e era tudo lindo e fantástico e hoje nada disso aconteceu...Não sei o que dizer, também não sei se diga o que os outros queiram ouvir ou o que eu quero ouvir da minha boca, só sei que tudo depende se me apetece rir ou chorar...Não me perguntem que eu em troca continuo a ler/ouvir o que têm para me dizer...Vou falar sobre o tudo e o nada. Este foi só uma amostra do nada ou do tudo que eu tinha para falar. Decidam vocês o se querem tudo ou nada de mim, que eu já estou cansada...Vou dormir por hoje chega de escrever sobre as minhas poucas, mas pouco angustiantes futilidades...
E o post sem nexo acabou. Não perceberam nada do que leram? Não se preocupem que de certeza não foram os únicos. Eu que escrevi, tampouco me entendo!
xoxo
Só me sabe falar do projeto e só sabe mandar bocas, dar sugestões, mandar indirectas...A minha vida não roda somente à volta do projeto, existem pessoas que assim que me vêem, só sabem perguntar sobre o projeto. O projeto isto, o projeto aquilo...
E muito giro dar conselhos, dizer como se deve fazer, pensar que sabe o que é fazer um projeto final de curso. Para todos aqueles que chateiam as pessoas envolvidas num projeto final de curso, deixem-me dizer que aquilo que vocês acham que a pessoa está a passar, é somente mil vezes pior...
Peço desculpa por não ser perfeita e não fazer tudo bem à primeira e se principalmente tenho medo (porque sim tenho medo de errar mais uma vez), mas sempre me ensinaram que se aprende com os erros e que mais importante de agradar aos outros, é agradar a ti mesma.
Por isso, mais uma vez, peço desculpa se acho que não devo explicações a ninguém, a não ser às pessoas devidas (e mesmo essas deviam pensar duas vezes antes de me darem na cabeça porque isso não ajuda, só piora). Mas yeah, continua assim...Para ti só tenho duas coisas: amor com amor se paga e cá se fazem, cá se pagam.São dois provérbios que me acompanham...O primeiro demorei a aprender, o segundo provérbio já vem desde pequena.
xoxo
sim, é um post sem sentido, só faz sentido para mim! Não se preocupem que não é para vocês, meus queridos leitores que me têm dado força do outro lado do pc . Isto é a frustação e raiva acumuladas, demasiado acumuladas!!!!
Bom dia...
O Benfica tinha tudo para ter uma época grandiosa. Apesar do início de época um pouco tremido, a equipa lá conseguiu dar a volta à situação com a preciosa ajuda do treinador e de jogadores que, até eu, disse que não valeriam metade do que custaram. Enganei-me e faço aqui um mea culpa. É muito fácil apontar culpados, dizer que era mais fácil Jesus não renovar o contracto. De facto era e muito possivelmente é o que acontecerá. Mas será que alguém se lembra de como era o Benfica há alguns anos atrás? Eu lembro-me e não gosto da provável repetição de cenário. Por um lado gostava que Jesus continuasse como treinador do Benfica. Ele devolveu ao clube e aos adeptos, algo que já não víamos há alguns anos no clube, a mística, a paixão (que muitos viram, por exemplo, na época de Scolari à frente da Selecção). Por outro lado, por muito competente que seja Jesus (e é!), o Benfica não se pode dar ao luxo de estar na corrida por títulos e depois perdê-los, como se fosse uma brincadeira de crianças. O que mais me custou nesta época do Benfica foi vê-lo a ser derrotado pelo Chelsea na final da Liga Europa. Mais (e que me perdoem os seguidores/leitores benfiquistas) desde aquela derrota frente ao Porto que perdi a esperança que o Benfica conseguisse vencer alguma coisa esta época (APESAR de estar 99% à espera da vitória contra o chelsea, atenção!). Com isto quero dizer que são nestes momentos que mais temos de apoiar o nosso clube.
O Benfica merece mais do que isto, agora resta saber se é com ou sem Jesus. Não gostaria de estar na pele de Luís Felipe Vieira, muito sinceramente. Mas se for preciso passar por tudo isto, para depois termos a nossa glória, que seja!
Não querendo ser pretensiosa, mas já o sendo, o Bayern de Munique esteve presente nas últimas 3 finais da Liga dos Campeões e só agora venceu a Liga dos Campeões fazendo o pleno (campeonato alemão, taça alemã e a Liga dos Campeões). Demoraram para vencer, mas conseguiram. Que o Benfica tenha a mesma persistência e força de vencer que o Bayern teve.
xoxo
Nota final: Para todos os que criticaram o Benfica por acreditar vencer a Liga Europa, só gostaria de perguntar: quando a vossa equipa de eleição se encontra numa final (seja nacional ou europeia) desejam perdê-la? Querem que os jogadores vão para lá para perder?
Sabem aquelas frases que resumem tudo aquilo que sentem? Que descrevem melhor do que às vezes um texto escrito por vocês mesmos?
Esta frase resume tudo aquilo que neste momento estou a sentir.
"O melhor é nunca ceder. É dez vezes mais difícil voltarmos a erguer-nos do que irmos abaixo."
(pág. 116, A Revolta, Susan Collins)
Bom dia.
Nos últimos tempos tornei-me exigente, para algumas pessoas talvez exigente demais, com todos e tudo á minha volta. Com amigos, com o meu namorado, com a minha própria situação académica (cada vez mais insustentável), com o meu futuro. Já não tolero certas merdinhas de atitudes, nem admito que me digam certas coisas de "forma directa" (quando para mim, não é directa, é dar sermão e ralhar de forma brusca) ou tratam-me com respeito ou então recebem o que dão na mesma medida. Estou um pouco farta de ser tratada como uma segunda opção, e a culpa é minha porque permiti que isso acontecesse. Estou cansada de ceder às escolhas dos outros, de me "castigar" só porque nada corre como eu previa. Cansada de fazer planos e de não os ver concretizados. Cansada desta fase da minha vida. Já chega! Atingi o limite!
Daqui a dois dias vou fazer anos e vai ser o ponto de mudança. Chega de dizer que estou farta de certas atitudes e de não fazer nada para contrariá-las. Chega de palavras, agora o que é preciso são atitudes.
Sim, sou exigente. Não me contento com pouco (defeito desde que sou pequenina, quero sempre mais). Tenho esse direito. Gosto de ser tratada como trato os outros. Por isso, me dou ao luxo de ser exigente. Acho que posso ser exigente e se como (quase) sempre as minha expectativas não forem correspondidas, só tenho de aprender que daquela pessoa só posso esperar até certo ponto. Vai demorar a aceitar, mas aceitarei. Agora que ela não espere que continue a dar tudo de mim mesma, tudo tem um limite. Lá está exijo demais, é um defeito para uns, uma qualidade para outros. Acho que sempre fui exigente e sempre o serei. É a vida...Não me contento ser assim, da forma como estou nesta fase da minha vida, para sempre. Recuso-me a continuar abatida, frustada. Vou continuar a ser exigente com os outros, mas principalmente comigo própria porque eu mereço mais e melhor...
xoxo
??????????
Não sou grande fã da Pandora, confesso. Mas há uma...
Ainda só li os dois primeiros do Robert Langdon do...
Força miúda!! Voltei de propósito para te mandar f...
Bom ano!Os anos de transição são duros mas são ao ...