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Uma menina que defende que a perfeição está na imperfeição de cada um ;)
Hoje escrevi este texto. Finalmente consegui recuperar uma foto de um antigo telemóvel e bem, as saudades apertaram. Aqui fica.
P.s. A foto é minha e a sua cópia está proibida!
Há dias em que gostava de usar uma máscara, em que ela sorrisse por mim ...
Há dias em que gostava de ter uma capa para ser invisível e não ter de falar com ninguém...
Há dias em que recebemos as notícias que mais queremos, na pior altura possível...
Há dias em que gostava de fazer a minha rotina normal, sem ser abordada...
Há dias em que gostava de ser surpreendida, sem pedir, sem sugerir...
Há dias em que gostava que as pessoas fossem aquilo que eu espero delas, em pequenas coisas...
Há dias em que só me apetece puxar a colcha e icar a dormir...
Há dias em que só me apetecia ficar no banho, a sentir a água quente a percorrer-me a pele e a lavar a minha alma de todos os meus problemas...
Há dias em que penso que nada vale a pena, mas depois penso que deixar de ser parva vale mesmo a pena...
Sobretudo quando cito a frase de Fernando Pessoa qando ele diz que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena...
Há dias em que tudo corre bem e outros que nada corre bem...
Há noites em que adormeço a chorar e acordo com vontade de chorar...
Há dias em que não quero trocar uma palavra, em que elas perdem todo o valor...
Há dias em preferia falar por silêncios, quando estou assim...
Há dias em que silêncios dizem tudo e as palavras não dizem nada...
Há dias em que sinto que o nó da minha garganta me vai impedir de pronunciar uma palavra...
Há dias em que a dor que sinto no meu peito me proibe de ficar bem...
Há dias em que isto tudo acontece...
Há outros que não...
Há dias em que a saudade não é sentida, mas à noite ela é uma constante...
Há dias que gostava que a saudade me levasse para onde a minha alma quer ir...
Há dias assim...
Bom dia a todos :)
Sempre que vou tomar café com um(a) amigo(a), mais cedo ou mais tarde, acabam por perguntar como está o P.
Eu respondo, quase sempre, que ele está bem e se não está que se ponha :P (recordando uma frase da minha mãe relativa ao meu mau-humor. Ela diz frequentemente se estou de mau humor, que me ponha de bom humor).
Os meus amigos acabam, quase sempre, por fazer um comentário deste género: "Não sei como vocês conseguem" ou "Não sei como vocês aguentam a distância".
Passo a explicar, eu e o P. vemo-nos entre 3 a 4 vezes por ano (normalmente não menos do que uma semana). Estamos separados por 900 km.
Eu vivo em Portugal e ele em Espanha. Estamos assim há dois anos (fizemos 2 anos de namoro em setembro). Falamos todos os dias, temos as mesmas picardias que tantos casais (a maior parte, tenho que admitir que sou eu qe provoco. faço mea culpa), rimo juntos, desabafamos juntos. Enfim, somos um casal normal, com o pormenor de termos 900 km a separar-nos e só nos vermos 3 a 4 vezes por ano.
As saudades são sempre imensas e os dias que passamos juntos não dá para matar um décimo das saudades que sentimos um pelo outro.
Isto tudo para dizer que quando me perguntam "como é que vocês aguentam?" ou comentam "não sei como vocês conseguem" e eu respondo também "não sei, aguentando" é porque não sei mesmo. Nem acho que o P. sabe. Aguentamos porque é a única solução de momento. Não quer dizer que este cenário se prolongue, como é lógico. Nós aguentamos porque sabemos que vai chegar o dia em que eu ou o P. vamos apanhar o avião e que num espaço de horas estaremos juntos outra vez.
Desta vez, só falta 21 dias para tirarmos fotos como esta:
A foto foi tirada na terra do P., no dia 14/09/2010, no dia em que lhe pedi em namoro :)
xoxo
Por vezes, a saudade bate forte, incontrolável. Sinto saudades de tudo o que passamos juntos, de nos sentarmos a uma mesa de um restaurante e de te ouvir dizer, "vais conseguir comer isso tudo?", sabendo tu de antemão que não. Tenho saudades de te fazer rir para conseguir tirar uma fotografia engraçada. Tenho saudades tuas, uns dias mais, outros dias menos (depende de quanto eu consiga ocupar a minha cabeça).Tenho saudades tuas todos os dias e disso não há dúvidas.
"Meu bebé, meu amor, minha bolinha de pêlo de olhos azuis a.k.a. Kiko. Tu foste o meu primeiro animal de estimação. Aquele que eu pedi aos meus pais para adoptar, por isso, mereces cada linha desta carta que te escrevo. Aqui vou contar a tua história, a nossa história. Não começou da melhor forma, diga-se de passagem. Os teus anteriores donos não tiveram a decência de te levarem para o canil municipal ou de te darem a alguém, eles preferiram abandonarem-te e porem-te dentro de um contentor do lixo. Tirasmo-te desse lugar desumano para um animal, quer grande ou pequeno como tu eras. Colocasmo-te cá fora para te dar a conhecer o sabor da liberdade, o sabor da vida...Mal sabíamos nós que tu virías ter connosco dali a uma semana. Vieste ter ao pinhal atrás de nossa casa e com esses teus lindos e hipnotizantes olhos azuis pediste aos que seriam os teus novos donos para ficares ali. A tua causa teve uma defensora de peso, eu! Também eu com os meus olhinhos apaixonados por ti pedi aos meus pais para ficarmos contigo. E ficamos :) Cuidamos de ti, levamos-te ao veterinário para tomares as vacinas necessárias, tratamos do teu olhinho (chegamos a pensar que só conseguias ver de um olho), colocamos-te uma coleira, o minímo a nível de saúde. Mas não podíamos ficar por aí, tu precisavas de comida e de água, como conseguirias sobreviver se não comesses, não é? Mas como é óbvio tu precisavas de mais, precisavas de amor, carinho, brincadeira...Tu eras o nosso pequeno lorde, fidalgo, conde, tudo o que fosse sinónimo de não fazer nada...Tu adoravas as festinhas atrás das orelhas, ficar a dormir no terraço, ir às gatinhas, passear no pinhal, arruinar o jardim à minha mãe, de tirares fotografias (mesmo que fossem forçadas pela tua dona mais nova :P )... Pena que só consegui pôr aqui esta, tinhas tantas e tão bonitas...Darias um modelo tão bonito, tão elegante...Provocaste-me tantos risos, confortaste-me quando eu precisava, fizeste-me chorar...Quando desapareceste durante quase duas semanas, eu pensava que não te voltava a ver...Quando te encontrámos foi a alegria total, para depois descobrirmos que tinhas uma pata infectada por causa de uma armadilha para ratos e estavas tão magrinho que nós pensávamos que não passavas daquele dia. Mas passaste, ficaste sem uma patinha, mas isso não te impediu de continuar a tua vida normal :)
No dia 17 de Agosto partiste para o céu. Deixaste-me. Chorei tanto quando descobri, ainda hoje sinto saudades tuas quando vejo um gatinho. Não quero outro gatinho, tu és especial. Foste abandonado e eu acolhi-te em minha casa e no meu coração e isso mais nenhum gatinho poderá substituir. Adoro-te.*"
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Não sou grande fã da Pandora, confesso. Mas há uma...
Ainda só li os dois primeiros do Robert Langdon do...
Força miúda!! Voltei de propósito para te mandar f...
Bom ano!Os anos de transição são duros mas são ao ...