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Uma menina que defende que a perfeição está na imperfeição de cada um ;)
Bom dia.
Nos últimos tempos tornei-me exigente, para algumas pessoas talvez exigente demais, com todos e tudo á minha volta. Com amigos, com o meu namorado, com a minha própria situação académica (cada vez mais insustentável), com o meu futuro. Já não tolero certas merdinhas de atitudes, nem admito que me digam certas coisas de "forma directa" (quando para mim, não é directa, é dar sermão e ralhar de forma brusca) ou tratam-me com respeito ou então recebem o que dão na mesma medida. Estou um pouco farta de ser tratada como uma segunda opção, e a culpa é minha porque permiti que isso acontecesse. Estou cansada de ceder às escolhas dos outros, de me "castigar" só porque nada corre como eu previa. Cansada de fazer planos e de não os ver concretizados. Cansada desta fase da minha vida. Já chega! Atingi o limite!
Daqui a dois dias vou fazer anos e vai ser o ponto de mudança. Chega de dizer que estou farta de certas atitudes e de não fazer nada para contrariá-las. Chega de palavras, agora o que é preciso são atitudes.
Sim, sou exigente. Não me contento com pouco (defeito desde que sou pequenina, quero sempre mais). Tenho esse direito. Gosto de ser tratada como trato os outros. Por isso, me dou ao luxo de ser exigente. Acho que posso ser exigente e se como (quase) sempre as minha expectativas não forem correspondidas, só tenho de aprender que daquela pessoa só posso esperar até certo ponto. Vai demorar a aceitar, mas aceitarei. Agora que ela não espere que continue a dar tudo de mim mesma, tudo tem um limite. Lá está exijo demais, é um defeito para uns, uma qualidade para outros. Acho que sempre fui exigente e sempre o serei. É a vida...Não me contento ser assim, da forma como estou nesta fase da minha vida, para sempre. Recuso-me a continuar abatida, frustada. Vou continuar a ser exigente com os outros, mas principalmente comigo própria porque eu mereço mais e melhor...
xoxo
Olá a todos :)
Deparei-me com este texto à tarde e gostei tanto dele que decidi partilhar com vocês.
"Ela disse-me “gosto de loosers”, mais depressa irei para a cama com alguém que nunca foi, do que com alguém que está habituado a fazê-lo. “ Gosto de loosers” repetiu “de que importa mostrar o meu íntimo a quem já o vulgarizou por ver tantas vezes”. E de repente, fiquei a pensar nisto, a escrever sobre isto e a dedicar-me intimamente a isto, como já fiz tantas vezes.
Esta miúda gosta de “loosers” mas a verdade é que a sociedade fareja “winners”. Deixando os estrangeirismos, só os vencedores vencem, só os perdedores perdem. Lili Caneças não o diria melhor. Diz-se que a derrota pode chegar à vitória, mas poucos são os que pensam justamente no sentido oposto. E é uma pena. A grande vantagem da derrota em relação à vitória, é a expectativa que criamos em relação a cada uma delas. Quando alguém nos habitua a vencer, podemos ter expectativa sim, mas nunca a suficiente para ficarmos desiludidos com ela. Não venceu desta vez, mas vencerá da próxima, dirão. Quando alguém nos habitua a perder, a vitória saberá de uma forma diferente, pois ao não termos expectativa, tudo nos saberá a sobremesa deliciosa que não estávamos à espera.
Daí que, tal como esta miúda, goste tanto de quem falha, de quem perde, pois quem sempre perde chegará a um dia em que vencerá de forma heróica, e quem sempre vence, não tenham dúvidas, um dia, perderá de forma histórica.
Humorista."
Gostei particularmente da última parte, aquela que está em negrito que é da minha responsabilidade. Neste momento, sinto-me uma loser devido a determinados acontecimentos, mas quando eu vencer (porque estou convicta) que esse dia chegar, vou saborear a minha vitória, e passo a citar, "de forma heróica".
xoxo
Olá a todos.
Encontrei este texto através da fonte que é o facebook :p O texto que vou transcrever de seguida não é da minha autoria, mas subscrevo os sentimentos e a revolta expressa neste texto.
"Descobri este texto de uma portuguesa de 32 anos, uma cidadã que diz o que sente e pensa a partir da sexta-feira passada. É um texto impressionante, que vivamente recomendo. Leiam, por favor, até ao fim.
"Vão-se foder.
Na adolescência usamos vernáculo porque é “fixe”. Depois deixamo-nos disso. Aos 32 sinto-me novamente no direito de usar vernáculo, quando realmente me apetece e neste momento apetece-me dizer: Vão-se foder!
Trabalho há 11 anos. Sempre por conta de outrém. Comecei numa micro empresa portuguesa e mudei-me para um gigante multinacional.
Acreditei, desde sempre, que fruto do meu trabalho, esforço, dedicação e também, quando necessário, resistência à frustração alcançaria os meus objectivos. E, pasme-se, foi verdade. Aos 32 anos trabalho na minha área de formação, feliz com o que faço e com um ordenado superior à média do que será o das pessoas da minha idade.
Por isso explico já, o que vou escrever tem pouco (mas tem alguma coisa) a ver comigo. Vivo bem, não sou rica. Os meus subsídios de férias e Natal servem exactamente para isso: para ir de férias e para comprar prendas de Natal. Janto fora, passo fins-de-semana com amigos, dou-me a pequenos luxos aqui e ali. Mas faço as minhas contas, controlo o meu orçamento, não faço tudo o que quero e sempre fui educada a poupar.
Vivo, com a satisfação de poder aproveitar o lado bom da vida fruto do meu trabalho e de um ordenado que batalhei para ter.
Sou uma pessoa de muitas convicções, às vezes até caio nalgumas antagónicas que nem eu sei resolver muito bem. Convivo com simpatia por IDEIAS que vão da esquerda à direita. Posso “bater palmas” ao do CDS, como posso estar no dia seguinte a fazer uma vénia a comunistas num tema diferente, mas como sou pouco dado a extremismos sempre fui votando ao centro. Mas de IDEIAS senhores, estamos todos fartos. O que nós queríamos mesmo era ACÇÕES, e sobre as acções que tenho visto só tenho uma coisa a dizer: vão-se foder. Todos. De uma ponta à outra.
Desde que este pequeno, mas maravilhoso país se descobriu de corda na garganta com dívidas para a vida nunca me insurgi. Ouvi, informei-me aqui e ali. Percebi. Nunca fui a uma manifestação. Levaram-me metade do subsídio de Natal e eu não me queixei. Perante amigos e família mais indignados fiz o papel de corno conformado: “tem que ser”, “todos temos que ajudar”, “vamos levar este país para a frente”. Cheguei a considerar que certas greves eram uma verdadeira afronta a um país que precisava era de suor e esforço. Sim, eu era assim antes de 6ª feira. Agora, hoje, só tenho uma coisa para vos dizer: Vão-se foder.
Matam-nos a esperança.
Onde é que estão os cortes na despesa? Porque é que o 1º Ministro nunca perdeu 30 minutos da sua vida, antes de um jogo de futebol, para nos vir explicar como é que anda a cortar nas gorduras do estado? O que é que vai fazer sobre funcionários de certas empresas que recebem subsídios diários por aparecerem no trabalho (vulgo subsídios de assiduidade)?… É permitido rir neste parte. Em quanto é que andou a cortar nos subsídios para fundações de carácter mais do que duvidoso, especialmente com a crise que atravessa o país? Quando é que páram de mamar grandes empresas à conta de PPP’s que até ao mais distraído do cidadão não passam despercebidas? Quando é que acaba com regalias insultosas para uma cambada de deputados, eleitos pelo povo crédulo, que vão sentar os seus reais rabos (quando lá aparecem) para vomitar demagogias em que já ninguém acredita?
Perdoem-me a chantagem emocional senhores ministros, assessores, secretários e demais personagem eleitos ou boys desta vida, mas os pneus dos vossos BMW’s davam para alimentar as crianças do nosso país (que ainda não é em África) que chegam hoje em dia à escola sem um pedaço de pão de bucho. Por isso, se o tempo é de crise, comecem a andar de opel corsa, porque eu que trabalho há 11 anos e acho que crédito é coisa de ricos, ainda não passei dessa fasquia.
E para terminar, um “par” de considerações sobre o vosso anúncio de 6ª feira.
Estou na dúvida se o fizeram por real lata ou por um desconhecimento profundo do país que governam.
Aumenta-me em mais de 60% a minha contribuição para a segurança social, não é? No meu caso isso equivale a subsídio e meio e não “a um subsído”. Esse dinheiro vai para onde que ninguém me explicou? Para a puta de uma reforma que eu nunca vou receber? Ou para pagar o salário dos administradores da CGD?
Baixam a TSU das empresas. Clap, clap, clap… Uma vénia!
Vocês, que sentam o já acima mencionado real rabo nesses gabinetes, sabem o que se passa no neste país? Mas acham que as empresas estão a crescer e desesperadas por dinheiro para criar postos de trabalho? A sério? Vão-se foder.
As pequenas empresas vão poder respirar com essa medida. E não despedir mais um ou dois.
As grandes, as dos milhões? Essas vão agarrar no relatório e contas pôr lá um proveito inesperado e distribuir mais dividendos aos accionistas. Ou no vosso mundo as empresas privadas são a Santa Casa da Misericórdia e vão já já a correr criar postos de trabalho só porque o Estado considera a actual taxa de desemprego um flagelo? Que o é.
A sério… Em que país vivem? Vão-se foder.
Mas querem o benefício da dúvida? Eu dou-vos:
1º Provem-me que os meus 7% vão para a minha reforma. Se quiserem até o guardo eu no meu PPR.
2º Criem quotas para novos postos de trabalho que as empresas vão criar com esta medida. E olhem, até vos dou esta ideia de graça: as empresas que não cumprirem tem que devolver os mais de 5% que vai poupar. Vai ser uma belo negócio para o Estado… Digo-vos eu que estou no mundo real de onde vocês parecem, infelizmente, tão longe.
Termino dizendo que me sinto pela primeira vez profundamente triste. Por isso vos digo que até a mim, resistente, realista, lutadora, compreensiva… Até a mim me mataram a esperança.
Talvez me vá embora. Talvez pondere com imensa pena e uma enorme dor no coração deixar para trás o país onde tanto gosto de viver, o trabalho que tanto gosto de fazer, a família que amo, os amigos que me acompanham, onde pensava brevemente ter filhos, mas olhem… Contas feitas, aqui neste t2 onde vivemos, levaram-nos o dinheiro de um infantário.
Talvez vá. E levo comigo os meus impostos e uma pena imensa por quem tem que cá ficar.
Por isso, do alto dos meus 32 anos digo: Vão-se foder"
Fonte: consultem o link
xoxo
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